Joaquim Pedro Gomes de Oliveira

Joaquim Pedro Gomes de Oliveira
Nascimento 1762
Setúbal
Cidadania Portugal
Ocupação servidor público
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Joaquim Pedro Gomes de Oliveira (Setúbal, Vila Nogueira de Azeitão, 23 de Maio de 1762 — 1833) foi um juiz e político português.

Biografia

Juiz desembargador, foi membro da Junta Provisional do Governo Supremo do Reino (1820-1821) e, por duas vezes, ministro do reino durante o reinado de D. João VI. Foi membro do governo de 1820 até à constituição das cortes a 26 de Janeiro de 1821. Voltou ao governo no período de 2 de Junho de 1823 a 19 de Março de 1824.

Por ocasião da Vilafrancada, Gomes de Oliveira foi o autor da terceira proclamação de D. João VI, ao submeter D. Miguel (que, entretanto, é nomeado Generalíssimo).

Segundo as memórias de Francisco Manuel Trigoso de Aragão Morato, em Junho de 1823, D. João VI terá encarregado Gomes de Oliveira para constituir uma Junta, supostamente para elaborar uma Carta Constitucional, mas cuja finalidade seria a própria dissolução da Junta, com o fim de justificar como não necessária qualquer carta constitucional.[1]

Foi avô materno de Joaquim Pedro de Oliveira Martins.

Notas

  1. Junta constituída por Decreto de 18 de Junho de 1823.

Referências

  • Francisco de Assis de Noronha de Oliveira Martins, Oliveira Martins e os seus Contemporâneos, p. 12. Lisboa, 1960.

Precedido por
José António Faria de Carvalho
Ministro do Reino
(equivalente a Primeiro-Ministro de Portugal)

30 de Maio de 1823 - 1 de Junho de 1823
Sucedido por
Manuel Inácio Martins Pamplona Corte Real
  • v
  • d
  • e
Ministro Assistente ao Despacho
Conde de Subserra, Ministro Assistente ao Despacho
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Joaquim Pedro Gomes de Oliveira
Justiça
Manuel Marinho Falcão de Castro (1823–1824) • José António de Oliveira Leite de Barros (1824) • D. Frei Patrício da Silva, arcebispo de Évora (1824–1825)
Marinha
Fazenda
Guerra
Negócios Estrangeiros
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