Günther Förg

Günther Förg
Günther Förg
Günther Förg en 1984.
Nascimento 5 de dezembro de 1952
Füssen
Morte 5 de dezembro de 2013 (61 anos)
Colombier
Cidadania Alemanha
Alma mater
Ocupação pintor, escultor, fotógrafo, professor universitário, gravurista, ilustrador, artista de instalações, desenhista
Prêmios
  • Cruz da Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha
Empregador(a) Academia de Belas Artes de Munique
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Günther Förg (5 de Dezembro de 1952 - 5 de Dezembro de 2013) foi um pintor, designer gráfico, escultor e fotógrafo alemão. O seu estilo abstracto foi influenciado pela pintura abstracta norte-americana.[1]

Vida e carreira

Förg nasceu em Füssen, Allgäu. O seu pai, Michael, trabalhava na alfândega. Estudou na Academia de Belas Artes de Munique, de 1973 a 1979, com Karl Fred Dahmen. Leccionou na Universidade de Artes e Design de Karlsruhe, de 1992 a 1999. A partir de 1999, foi professor em Munique. Tinha residências em Areuse, na Suíça, e também em Freiburg. Em 1993, casou-se com Ika Huber.[2]

Obra

A obra artística de Förg abrange pinturas, obras gráficas e escultóricas, bem como um grande conjunto de fotografias arquitectónicas. Os seus quadros geométricos, abstractos e fortemente tingidos têm um forte caráter decorativo. Förg combinou diversos materiais e média em pintura, escultura e fotografia. Os temas das suas fotografias arquitectónicas em grande escala são a Bauhaus e a estética fascista, enquanto as suas pinturas murais monocromáticas e pinturas em chumbo são reflexões sobre a arte.

Entre 1973 (primeiro ano de Förg como estudante na Academia de Belas Artes de Munique) e 1976, Förg pintou quase exclusivamente telas monocromáticas pretas em acrílico, que, com a adição de um cinza translúcido, produziram um efeito de superfície leitosa e velada. Após a morte do seu colega artístico, Blinky Palermo, Förg seguiu o legado europeu da arte minimalista americana deste último a partir de 1977. Palermo foi citado como tendo dito, em referência a Förg, “a arte é quase tão bela quanto o homem”. Não está claro se isso foi interpretado como um insulto ou elogio. As suas pinturas abstractas lembram autores como Cy Twombly, Ellsworth Kelly, e outros.

No início da década de 1980, Förg fez o chamado Alubilder – montagens de folhas de alumínio nas quais o artista pintou padrões lineares ou retratos. Para a sua série de pinturas em chumbo, datadas das décadas de 1980 e 1990, embrulhou folhas de chumbo sobre madeira e depois pintou cada superfície com acrílico.

Förg começou a cultivar a fotografia no início da década de 1980. Na área da fotografia, é conhecido pelos seus trabalhos de 1980 a 2006, principalmente em formatos muito grandes, mostrando locais arquitectónicos famosos. Para o efeito, viajou extensivamente pela Espanha, Israel, Áustria, Rússia, França, Turquia e Itália, onde fotografou principalmente edifícios da Bauhaus. Muitas das fotografias são vistas tiradas através de janelas que chamam a atenção para as transições do espaço interior para o exterior. As fotografias são apresentadas sob um vidro protector espesso que reflete a sala e o observador.[3]

Em 1991, para a inauguração do Museum für Moderne Kunst de Frankfurt, Förg produziu uma peça de parede colorida para a escadaria central, que juntamente com um relevo de bronze formava um contraste com a estrutura da arquitetura pós-moderna do museu. Em 2000, foi contratado para projetar o Centro para Diálogo Global da Swiss Re em Zurique. Para este projeto, Forg cuidou do design de cores de todos os interiores da Villa Bodmer, da década de 1920. e instalou dois enormes tubos de metal bruto no seu seu hall de entrada central.

Faleceu, aos 61 anos, em Colombier, Neuchâtel, Suíça.

Referências

  1. Günther Förg, Art Directory
  2. Günther Förg, Art Directory
  3. Günther Förg: Photographs, Bauhaus Tel Aviv, Jerusalem. Hatje Cantz, Ostfildern-Ruit 2002 (Inglês)