Fortaleza de Cabinda
Tipo | fortaleza |
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Estatuto patrimonial | Património de Influência Portuguesa (base de dados) ![]() |
Localização | Cabinda ![]() |
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Coordenadas | 5° 33′ 00″ S, 12° 11′ 00″ L ![]() |
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![Mapa](https://maps.wikimedia.org/img/osm-intl,13,-5.55,12.18333333,270x270.png?lang=pt&domain=pt.wikipedia.org&title=Fortaleza_de_Cabinda&revid=68121147&groups=_30c925df7325b282573bde168de021af65e8f1f7)
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O Forte de Santa Maria de Cabinda, também conhecido como Fortaleza de Cabinda, localiza-se na cidade e província de Cabinda, em Angola.
História
A primitiva fortificação da área foi iniciada por Ingleses em um terreno adquirido em 1722 ao Soba (governante) local. No ano seguinte, a diplomacia do rei João V de Portugal (1706-1750), invocando os direitos históricos de Portugal à posse daqueles territórios, formulou veemente protesto junto do mani (rei) do Reino de Angoio, instruindo ao Capitão de Mar-e-Guerra José de Semedo Maia que destruísse o fortim inglês.[1]
Com a finalidade de assinalar a presença militar Portuguesa na área, em 1783 foi iniciado o Forte de Santa Maria de Cabinda que, ainda em construção, foi atacado e conquistado em 1784 por forças Francesas sob o comando de Bernard de Marigny. Uma vez mais os veementes protestos diplomáticos portugueses levaram a que a França, através da Convenção de 30 de Janeiro de 1786, com a mediação da Espanha, reconhecesse oficialmente a soberania Portuguesa sobre a costa de Cabinda.[1]
Embora o tráfico negreiro nas colónias portuguesas tenha sido oficialmente extinto em 1847, devido à permanência da escravidão no Brasil, essa actividade subsistiu ainda durante alguns anos nas costas de Loango, Cabinda, Molembo e Ambriz.
O forte encontra-se, atualmente, em ruínas.